Pagamentos in-car podem atingir 580 mil milhões de dólares em 2030, revela estudo: mercado global de carros conectados deve subir até 895 milhões de veículos
A Pairpoint, um dos principais defensores e fornecedores de soluções para a Economy of Things (EoT), lançou esta terça-feira um estudo de mercado inovador, desenvolvido pela STL Partners, que investiga o potencial de mercado dos pagamentos in-car.
Focando-se no papel fundamental da conectividade dos veículos na transformação da indústria automóvel, o relatório da Pairpoint, “Fuelling the future: the $580 billion in-car payment opportunity”, prevê que este mercado alcance globalmente mais de 580 mil milhões de dólares até 2030, crescendo a uma taxa anual de crescimento de 130% de 2023 a 2030. Adicionalmente, o mercado global de veículos conectados deverá crescer 430 milhões, para 895 milhões de veículos no mesmo período.
Os pagamentos in-car representam uma das principais inovações no setor, permitindo aos condutores realizar transações automaticamente e de forma segura através do software do veículo. Esta tecnologia tem como objetivo redefinir a experiência de condução, oferecendo uma ampla gama de serviços, incluindo seguros pay-as-you-drive, monitorização remota do veículo, informações em tempo real para os condutores e chamadas de emergência automáticas.
Uma das maiores oportunidades e benefícios identificados é a capacidade de realizar pagamentos diretamente a partir do carro, sem necessidade de cartões físicos ou aplicações móveis, incluindo para abastecimento de combustível, carregamento de veículos elétricos (EV) e estacionamento.
O estudo antecipa que o potencial de mercado será predominantemente representado por pagamentos de serviços automóveis, como estacionamento e carregamento de EV (70%), plataformas de e-commerce para bens e serviços como comida, bebidas e entretenimento (25%) e funcionalidades adicionais (5%).
Outros destaques importantes do estudo:
– O mercado de pagamentos em veículos deverá atingir um ponto de inflexão nos próximos cinco anos, com um crescimento exponencial e uma previsão de atingir os 580 mil milhões de dólares até 2030.
– A rápida adoção de tecnologias como cartões SIM para identificação de veículos, autenticação biométrica, inteligência artificial (IA), blockchain, carteiras de pagamento, NFC (Near Field Communication), conectividade avançada, e cloud tokenization, permitirá uma experiência de pagamento dentro do veículo mais segura e fluida.
– Os pagamentos in-car proporcionarão uma experiência de utilizador mais simples, rápida e segura em comparação com os métodos tradicionais.
“Uma cobertura de conectividade avançada é um catalisador para novas formas de interagir com os nossos veículos. Adicionar funcionalidades nativas de pagamento à experiência de condução permitirá uma utilização mais segura, em tempo real e automática, de serviços quotidianos, como estacionamento, carregamento de veículos elétricos, lavagem de carros e abastecimento, entre outros”, salientou Jorge Bento, Chief Executive Officer da Pairpoint. “Estamos comprometidos com a utilização da nossa tecnologia para construir um ecossistema robusto de parceiros, impulsionando tanto a adoção quanto a escalabilidade.”
Com a sua solução avançada para a Economy of Things, e uma estreita parceria com os mais relevantes interlocutores da indústria, do setor automóvel à logística, entre outros, a Pairpoint encontra-se no centro desta transformação, criando um ecossistema que permite transações fluidas e seguras entre veículos e outros dispositivos e equipamentos.
A solução e tecnologia da Pairpoint simplifica o processo de pagamentos no carro, proporcionando uma solução de pagamento segura e sem falhas. Isto melhora as experiências diárias dos clientes ao gerir portagens, carregamento de EV e serviços adicionais de forma eficiente, ao mesmo tempo que abre novas oportunidades para gerar receitas.
Para garantir o sucesso dos pagamentos in-car, o estudo sublinha a necessidade de um ecossistema amplo e colaborativo. A indústria automóvel, juntamente com os operadores de telecomunicações, deve focar-se na integração de parceiros, automação de processos e criação de um sistema seguro para minimizar os riscos nas transações.