86% dos CEO admitem que preferem promover um trabalhador presencial do que um em teletrabalho

Os CEOs estão a mostrar uma clara preferência por trabalhadores que regressam ao escritório. De acordo com o CEO Outlook da KPMG, 86% dos líderes afirmam que recompensarão os colaboradores que se deslocarem ao local de trabalho com promoções, aumentos ou atribuições de projetos mais importantes.

Este estudo é bastante conclusivo, revelando que os trabalhadores que optam por trabalhar no escritório terão mais hipóteses de progredir na carreira.

A necessidade de flexibilidade continua a ser uma questão relevante, no entanto, a resistência a esta política é evidente. Empresas como a Amazon enfrentaram críticas depois de obrigar os colaboradores a regressarem a um regime de trabalho presencial a tempo inteiro. Muitos trabalhadores continuam a resistir à ideia de abandonar o teletrabalho, uma prática que ganhou força durante a pandemia.

“Os CEOs favorecem cada vez mais um retorno ao escritório, mas a necessidade de flexibilidade ainda se mantém. À medida que esse futuro se desenrola, a integração da GenAI tornar-se-á cada vez mais proeminente, e a qualificação da força de trabalho será um pré-requisito para a maioria das funções de colarinho branco”, refere Paulo Knopp, Presidente e CEO da KPMG nos EUA.

O CEO Outlook revela ainda que 79% dos CEOs dos EUA preveem que o ambiente os funcionários corporativos cujas funções eram tradicionalmente baseadas no escritório, devem retornar ao trabalho presencial nos próximos três anos.

Já apenas 17% preveem que essas funções sejam híbridas e apenas 4% preveem que sejam totalmente remotas.

O relatório entrevistou 1.325 CEOs em 11 mercados importantes (Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e EUA) e 11 setores importantes da indústria (gestão de ativos, automóvel, bancário, consumo e retalho, energia, infraestrutura, seguros, ciências biológicas, manufatura, tecnologia e telecomunicações).

 

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