Americanos estão divididos sobre a ajuda à Ucrânia, indica sondagem: 49% quer fim do apoio militar a Kiev

Os americanos estão divididos sobre se o Governo dos Estados Unidos deve continuar a financiar a assistência à Ucrânia, apontou uma sondagem realizada pelo ‘Pew Research Center’, realizada entre os dias 1 e 7 de julho: de acordo com a sondagem, 48% dos americanos acreditam que os EUA “têm a responsabilidade de ajudar a Ucrânia a defender-se da invasão da Rússia” – já 49% mostraram discordar desta opção.

No entanto, a maioria dos entrevistados apoia a manutenção de “sanções económicas rigorosas à Rússia” devido à sua invasão da Ucrânia: já 68% dos entrevistados disseram que “aprovam fortemente” ou “aprovam um pouco” as sanções.

A sondagem do ‘Pew Research Center’ incluiu 9.424 participantes e teve uma margem de erro de 1,3%.

Recorde-se que a câmara baixa do Congresso dos EUA, a Câmara dos Representantes, votou na noite de 20 de abril a favor de um projeto de lei que fornece mais de 60 mil milhões de dólares em apoio a Kiev após meses de debate. Este projeto de lei tinha sido aprovado pelo Senado a 13 de fevereiro e forneceu um total de 95 mil milhões de dólares em ajuda à Ucrânia, Israel e Taiwan, incluindo 61,4 milhões destinados a Kiev.

Os Estados Unidos anunciaram, a 10 de maio último, um novo pacote de ajuda de 400 milhões de dólares para a Ucrânia, incluindo munição para os sistemas de defesa aérea Patriot e NASAMS, HIMARS MLRS adicionais com munição, veículos de combate de infantaria Bradley, veículos blindados de transporte de pessoal M113, entre outros.

Mais recentemente, os EUA anunciaram dois novos pacotes de ajuda à Ucrânia avaliado em 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,57 mil milhões de euros), que incluem armas e outro tipo de equipamentos que as tropas ucranianas “precisam urgentemente na sua defesa contra a agressão russa”.

O Departamento de Defesa dos EUA informou que o pacote inclui 1,5 mil milhões de dólares em financiamento para contratos de longo prazo através da iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia e 200 milhões de dólares em ajuda militar imediata.

De acordo com o secretário de Estado Antony Blinken, esta dotação inclui intercetores de defesa aérea, munições de artilharia, armas antitanque, armas ligeiras, equipamento de demolição e peças sobressalentes, equipamento auxiliar, serviços de formação e transporte – além disso, “ajudará a fortalecer as defesas aéreas da Ucrânia e a reforçar as capacidades ucranianas na linha da frente”.

Volodymyr Zelensky “agradeceu profundamente ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao Congresso e aos partidos Democrata e Republicano, e ao povo americano” pelo anúncio de ambos os pacotes militares. “Hoje, testemunhei em primeira mão como esta ajuda contínua nos permite salvar vidas e proteger pessoas dos ataques russos. Mais importante ainda, esta ajuda demonstra a força e a liderança dos Estados Unidos face à agressão e ao terror”.

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