“Quando vemos crianças a morrer, queremos matar Putin nesse momento”: Zelensky critica ataque russo contra hospital pediátrico

Durante a sua visita ao Fundo Presidencial e ao Instituto Ronald Reagan em Washington, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez duras críticas ao ataque russo ao hospital pediátrico “Okhmatdyt”.

“É incrivelmente doloroso perder pessoas, perder crianças. Quando vês estes pais, quando os seus filhos estão a morrer, queres matar Putin nesse momento. É isso que todos nós sentimos, muito intensamente”, declarou Zelensky, durante a sua visita oficial aos Estados Unidos.

Zelensky acusou diretamente o presidente russo de estar possivelmente sob efeito de alguma substância, dado que o míssil russo teve como alvo um hospital infantil. “Ele não pensa [sobre isso], não lhe importa o que acontece na Ucrânia. Não foi um ataque a um alvo militar ou algo semelhante, nem um erro com o míssil. Não, o míssil foi apontado diretamente ao hospital e esta não é a primeira vez”, sublinhou o líder ucraniano.

Quando questionado se acreditava que a Rússia teria realizado o ataque massivo deliberadamente, mesmo antes da cimeira da NATO, Zelensky respondeu: “Sim, foi o sinal dele [Putin]. É o seu sinal para o mundo, para todas as pessoas.”

As amargas declarações de Zelensky surgem um dia após mísseis russos terem atingido a capital ucraniana, resultando na morte de pelo menos 34 pessoas. Este incidente reforça as acusações de Zelensky sobre a natureza calculada dos ataques russos, especialmente em momentos de relevância política e diplomática.

A condenação internacional ao ataque foi imediata, com vários líderes mundiais expressando solidariedade à Ucrânia e criticando a Rússia por atos de violência contra civis. A situação continua a ser um ponto crítico nas relações internacionais e um desafio significativo para a paz e a segurança global.

Zelensky, conhecido pela sua retórica franca, utilizou a plataforma do Fundo Presidencial e do Instituto Ronald Reagan para destacar a urgência de uma resposta internacional robusta e coordenada à agressão russa. Ele apelou à comunidade global para que mantenha a pressão sobre a Rússia e continue a apoiar a Ucrânia na sua luta pela soberania e segurança dos seus cidadãos.

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