AIP vai capacitar 250 empresários de 25 PME da fileira das tecnologias de produção
A Associação Industrial Portuguesa revelou hoje que vai capacitar empresários, gestores e quadros de 25 Pequenas e Médias Empresas (PME) da fileira das tecnologias de produção, num total de 250 profissionais.
A formação, realizada no âmbito do COMPETE 2030, vai permitir o ‘reskiling’ e ‘upskiling’ dos profissionais, preparando-os e às empresas para que possam encarar o futuro com maior confiança, refere a Associação Industrial Portuguesa – Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) em comunicado.
A digitalização, inovação e internacionalização, mas também a competitividade e a sustentabilidade, serão os tópicos do projeto de formação que, no global, ascenderá a 1.325 horas, adianta.
A associação empresarial vai ainda capacitar os empresários, gestores e quadros de 25 PME da fileira das tecnologias de produção para que possam fazer frente aos desafios da competitividade, inovação e internacionalização.
Validada pelo Pólo das Tecnologias de Produção (PRODUTECH), por se encontrar alinhada com a estratégia de eficiência coletiva do Cluster de Competitividade, esta formação, realizada no âmbito do COMPETE 2030, permitirá o ‘reskiling’ de mais de 250 profissionais.
A formação será feita em horário laboral, havendo lugar à atribuição de um incentivo às empresas participantes que, desta forma, permitirá apoiar os encargos salariais dos colaboradores das empresas da fileira das tecnologias de produção nesta ação de ‘reskiling’ e ‘upskiling’.
A diretora da AIP para a Formação e Desenvolvimento Empresarial, Benvinda Catarino, afirmou que a associação empresarial terá como foco os desafios que estes empresários, gestores e quadros destas empresas “enfrentam já hoje”, e que serão ainda “mais expressivos daqui em diante”.
“É muito importante que o tecido empresarial português e, neste caso, a fileira das tecnologias de produção, tenha as ferramentas necessárias para que possam encarar o futuro com maior confiança”, salientou a responsável.
Um dos desafios mais prementes é o da economia digital, sublinhou a dirigente da AIP.
Na internacionalização, a formação incidirá sobre as novas formas de comércio internacional, induzidas pelas tecnologias digitais, que permitirá um acesso mais rápido aos mercados, informação sobre a concorrência e potenciais clientes a custos inferiores face às abordagens tradicionais.
A produtividade será outro dos tópicos desta ação, procurando incutir nestes profissionais novos conceitos e metodologias de trabalho que visam incrementar a competitividade das empresas, através da reestruturação e otimização dos fluxos produtivos, informativos e colaborativos, promovendo melhorias relacionadas com a satisfação dos clientes, a diminuição dos prazos de fornecimento e redução dos custos, lê-se na nota divulgada.
Também o ESG – práticas ambientais, sociais e de boa governança -, será abordado nesta ação que delineará um plano de atuação perante as especificidades aplicáveis aos setores das empresas participantes, bem como aos mercados de destino das suas vendas.