“Estamos confortáveis”: Portugal apoia que Ucrânia use armas ocidentais contra alvos na Rússia, revela Rangel

Paulo Rangel confirmou esta sexta-feira que Portugal apoia que a Ucrânia use armas fornecidas por aliados ocidentais da Nato para atacar alvos em territórios russo.

Após reuniões informais ontem e hoje entre ministros dos negócios estrangeiros dos Estados-membros da Nato, Rangel revelou que o principal objetivo é motivação destes encontros foi “preparar a cimeira de Washington”, que será “basicamente dominada por uma agenda relacionada com o conflito na Ucrânia, a invasão russa e a forma como os países da Nato podem ajudar Kiev”.

Descrevendo a Ucrânia como “parceiro muito próximo, que certamente será futuro membro da Nato”, o responsável adiantou que os seus homólogos discutiram e, após reuniões anteriores com os ministros da Defesa chegaram à conclusão de que “a generalidade dos países que têm contribuído com armamento, e com certo de amamento par esforço de guerra, consideram que devemos respeitar o direito internacional, ou seja, permitir que no exercício de legitima defesa, a Ucrânia possa atacar avos russos “, com armas fornecidas pelos parceiros ocidentais.

Dando o exemplo de Kharkiv, que é para já a única zona a que os EUA permitem a ‘regra’ de uso de armas ocidentais, identificando um “consentimento muito generalizado entre os que cedem armamento, porque têm de dar esse assentimento”.

Explicando que “a guerra mudou a sua natureza”, Rangel adiantou que “olhando às regras do direito internacional, e de acordo com a Carta das Nações Unidas, não há nenhum obstáculo a que seja feito”.

O ministro português acrescentou ainda que a regra não deve ser “limitada” por regiões ou localidades específicas do conflito, mas sim por “questões de direito internacional” que estejam em jogo, e sempre “no exercício da legítima defesa”.

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