Os principais bancos a operar em Portugal reduziram os spreads dos seus créditos à habitação para valores mínimos de 0,75%, refletindo um alívio significativo em relação às margens exigidas no início do ano. Alguns bancos, como o Crédito Agrícola e o Banco CTT, oferecem spreads ainda menores, a partir de 0,70%, em condições específicas.
No Banco CTT, este spread está condicionado à domiciliação de ordenado ou pensão e à contratação de seguros; caso contrário, o spread base sobe para 1,3%. Já no Crédito Agrícola, este spread aplica-se a clientes com património financeiro superior a 30 mil euros e para a compra de imóveis energeticamente eficientes, revela o ‘Expresso’.
Com a expectativa de redução das taxas de juro e a diminuição da procura por crédito, os bancos procuram atrair clientes ao oferecer spreads competitivos em créditos com taxas variáveis. Esses spreads, somados à taxa Euribor, ainda que menores, não compensam significativamente os juros elevados.
Em janeiro deste ano, apenas três bancos (Bankinter, BPI e EuroBic) ofereciam spreads mínimos de 0,75%. Atualmente, grandes instituições como a Caixa Geral de Depósitos, o Banco Comercial Português (BCP) e o Abanca também aderiram a esta tendência.
A Caixa Geral de Depósitos reduziu consideravelmente o seu spread, que antes estava acima de 1%, enquanto o BCP oferece uma promoção de spread zero nos primeiros dois anos para clientes que adquirem produtos associados e mantêm uma conta à ordem. O Santander e o Banco Montepio fixaram seus spreads mínimos em 0,8%, com o Santander a oferecer uma promoção de spread de 0,5% nos primeiros três anos para produtos contratados. Em contraste, o Novo Banco aumentou seu spread mínimo para 0,9%.














