Rússia produz três vezes mais projéteis de artilharia e quatro vezes mais baratos do que os aliados da NATO, aponta estudo

A Rússia está a produzir projéteis de artilharia três vezes mais rápido e a um quarto do preço quando comparado com os parceiros ocidentais da Ucrânia, segundo revela esta segunda-feira um estudo da empresa de consultoria de gestão ‘Bain & Company’, citado pelos britânicos da ‘Sky News’.

Os números sublinham um grande desafio enfrentado pelas forças armadas ucranianas, uma vez que dependem do fornecimento de munições dos Estados Unidos e da Europa para combater a invasão em grande escala da Rússia.

De acordo com a análise, a Rússia planeia produzir 4,5 milhões de cartuchos de munições em 2024. No entanto, não está claro qual a proporção do número total que é renovada. Em contraste, os Estados Unidos e os países europeus planeiam produzir 1,3 milhões, o que é três vezes menos do que a produção projetada por Moscovo.

No que diz respeito ao preço, o custo médio de produção por projétil de 155 mm – o tipo produzido pelos países da NATO – era de cerca de 4 mil dólares por unidade (cerca de 3,68 mil euros). Já na Rússia, o custo estimado é de cerca de mil dólares (cerca de 921 euros) por projétil de 152 mm utilizado pelas forças armadas russas. Ou seja, os soldados ucranianos na linha da frente apontaram que por cada disparo contra posições russas, as tropas invasoras podem lançar cerca de cinco projéteis em resposta.

A Ucrânia está a enfrentar escassez que vai para além de apenas projéteis de artilharia: de acordo com a publicação britânica, os soldados ucranianos que treinam na Grã-Bretanha têm de simular o disparo de mísseis N-LAW de lançadores de granadas antitanque devido à munição insuficiente.




Comentários
Loading...