BMW, Jaguar e Volkswagen utilizaram peças de empresas banidas por trabalho forçado, acusa Congresso dos EUA

A BMW, Jaguar Land Rover e Volkswagen terão utilizado peças fabricadas por um fornecedor de uma lista de empresas proibidas por supostas ligações ao trabalho forçado na China, segundo denuncia um relatório do Congresso dos Estados Unidos, tornado público pelos britânicos da BBC’.

Houve pelo menos 8 mil carros BMW Mini Cooper importados para os EUA com componentes da empresa chinesa ‘Sichuan Jingweida Technology Group’, avança o relatório da equipa do presidente do Comit+e de Finanças do Senado, Ron Wyden. “O autopoliciamento das marcas claramente não está a funcionar”, acusa o senador democrata.

A Jaguar Land Rover salienta, em declarações à ‘BBC’, que “leva a sério as questões dos direitos humanos e do trabalho forçado e tem um programa ativo e contínuo de proteção dos direitos humanos e medidas anti-escravidão”.

Segundo Wyden, a agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA deve “intensificar a fiscalização e reprimir as empresas que alimentam o uso vergonhoso do trabalho forçado na China”.

O relatório acrescenta também que a Jaguar Land Rover importou peças sobressalentes que incluíam componentes da JWD depois de a empresa ter sido colocada na lista de banidos. A marca britânica salienta que já identificou e está a destruir qualquer stock que detém em todo o mundo que inclua este componente.

O Congresso aprovou a Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur (UFLPA) em lei em 2021 – a legislação destina-se a impedir a importação de mercadorias da região de Xinjiang, no noroeste da China, que se pensa terem sido fabricadas por pessoas do grupo minoritário Uigur em condições de trabalho forçado.

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