Kyiv assegura que irá receber sistemas ‘Patriot’ “venham de onde vierem”

O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andri Yermak, garantiu hoje que as Forças Armadas ucranianas irão receber baterias antiaéreas do tipo ‘Patriot’ dos seus aliados, tendo sublinhado “ser secundário” saber que país irá fornecer tais equipamentos.

“Posso garantir que haverá novos ‘Patriots’. E, francamente, para nós é secundário de onde eles vêm. O principal é que eles venham o mais rápido possível, porque esta é a proteção das nossas cidades, a proteção do nosso povo”, disse o assessor do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Yermak afirmou que as autoridades ucranianas mantêm conversações diárias com os seus principais parceiros sobre este assunto, especialmente com os Estados Unidos, por serem os fabricantes dos sistemas ‘Patriot’.

“Esta é a arma deles e, claro, depende muito deles [Estados Unidos]”, disse Yermak.

A Ucrânia concentrou as suas exigências e apelos nos últimos meses neste sistema antiaéreo, que considera como prioritário para poder enfrentar os ataques russos num momento em que os arsenais ucranianos parecem estar a sofrer de escassez de armas.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) reuniram-se na segunda-feira no Luxemburgo para discutir o possível envio de seis sistemas ‘Patriots’ para a Ucrânia, embora nenhum acordo tenha sido alcançado.

As atenções estão voltadas para vários países europeus, incluindo a Espanha, que possui o sistema ‘Patriot’, mas ainda não confirmou qualquer envio para a Ucrânia.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.

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