Que Governo vai Montenegro apresentar esta tarde a Marcelo?

Luís Montenegro reúne-se esta tarde no Palácio de Belém com Marcelo Rebelo de Sousa: é o último líder das forças políticas com assento parlamentar chamado pelo Presidente da República para discutir os resultados das eleições legislativas, no mesmo dia em que serão conhecidos os resultados provisórios do ato eleitoral, após a contagem dos votos da emigração.

O líder da AD é o mais provável candidato a ser indigitado como primeiro-ministro de Portugal e, de acordo com Bruno Costa, analista de Ciência Política, em declarações à ‘SIC Notícias’, “deverá ter hoje um aval oficial ou pelo menos informal por parte do Presidente da República”.

“De acordo com os resultados dos círculos da emigração, dificilmente haverá uma inversão da situação atual: ou seja, o PSD acaba por ter eventualmente o mesmo número de deputados, mas a AD tem mais deputados e mais votos”, considerou o especialista.

As intenções de Luís Montenegro têm sido mantidas ‘a sete chaves’, até que sejam conhecidos os resultados finais das eleições. Por isso, na reunião desta tarde, o líder social-democrata terá “numa conversa mais informal com o Presidente da República, não nomes concretos, mas um conjunto de linhas de orientação relativamente ao perfil dos ministros que quererá ter no seu Governo”.

As escolhas de Luís Montenegro vão recair “num conjunto de ministros com um perfil de combate político, ou seja, com experiência política” – “seja do ponto de vista da governação autárquica, seja do ponto de vista da luta parlamentar, portanto haverá aqui um perfil de combate político, tendo em conta também a composição do Parlamento”, frisou Bruno Costa.

Para a composição do futuro Governo, de acordo com Bruno Costa, dever-se-á “olhar inicialmente para a direção do PSD, para os vice-presidentes de Luís Montenegro, olhar naturalmente para a composição da bancada parlamentar, nomeadamente Joaquim Miranda Sarmento. E olhar para todos aqueles que estiveram a redigir o programa da AD. Portanto, acabam por ser nomes na linha da frente para poderem avançar como potenciais ministros e secretários de Estado nesta futura composição do Governo”, concluiu.

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