AD só consegue maioria absoluta com o Chega e Esquerda não consegue nem com geringonça

Com cerca de 65% dos votos contados, os 31% da Aliança Democrática não chegam para a maioria absoluta e a Esquerda não consegue formar uma ‘geringonça’.

Para liderar uma maioria de direita, a coligação liderada pelo PSD teria de fazer acordo não só com a Iniciativa Liberal (3,5%), como com o Chega (19,2%).

À Esquerda, nem uma aliança entre todos os partidos chegaria para manter o PS no Governo. O partido de Pedro Nuno Santos conquistou, até agora, 28,6% dos votos — uma percentagem que nem somada às do Bloco de Esquerda (3,5%), CDU (2,7%) e Livre (1,8%).​

As mesas de voto para as eleições legislativas antecipadas encerraram hoje às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), estavam recenseados 10,8 milhões de eleitores.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

A Nova Direita é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a PS, Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), PAN, Livre, Nós, Cidadãos!, Alternativa 21 (MPT/Aliança), ADN, PTP, RIR, JPP, Ergue-te, MAS, Volt Portugal e PCTP/MRPP.

Ler Mais



Comentários
Loading...