Ucrânia: Reino Unido descarta envio de soldados em grande escala
O gabinete do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou hoje que o Reino Unido não tem planos para enviar mais tropas para a Ucrânia, para além de um pequeno número colocado para apoiar Kiev.
Através de um porta-voz, o gabinete indicou que “um pequeno número” de militares britânicos encontra-se no terreno “para apoiar as forças armadas ucranianas, particularmente em termos de formação médica”.
“Não estamos a planear um destacamento em grande escala”, afirmou.
Na segunda-feira, no final de uma conferência internacional de apoio à Ucrânia, em Paris, Emmanuel Macron afirmou que o envio de forças para o país “não deve ser excluído”, frisando, no entanto, que não existe consenso sobre a questão entre os aliados de Kiev.
A NATO, Alemanha e outros países da União Europeia também já vieram entretanto a público rejeitar a ideia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.