Partidos sem assento parlamentar debatem esta noite: saiba quais são e quem os lidera

Esta terça-feira, vai decorrer o debate, na ‘RTP’, a partir das 21 horas, destinado a todas as forças políticas que não têm assento parlamentar. Ao todo, são 10 partidos, que valem cerca de 100 mil votos, que vão ter oportunidade de apresentar as suas alternativas ao país.

Em debate vão estar a Alternativa 21, uma coligação que nasceu da primeira Aliança Democrática (de 1979) fruto do casamento entre o partido Aliança (de Pedro Santana Lopes) e o Partido da Terra (fundado por Gonçalo Ribeiro Telles, em 1993). Tem por principal objetivo eleger Nuno Afonso, fundador do Chega, que é cabeça de lista de Lisboa.

Segue-se a Alternativa Democrática Nacional, liderado por Bruno Fialho desde 2020, e é um partido conservador de extrema-direita. Conseguiu mais de 10 mil votos nas últimas legislativas, em 2022.

O Ergue-te, ex-Partido Nacional Renovador, é liderado por José Pinto-Coelho – vai concorrer em todos os círculos eleitorais para tentar superar o resultado de 2022, quando averbou 5.017 votos.

A terceira força política mais votada nas regionais da Madeira, o Juntos pelo Povo é liderado por Élvio Duarte Martins Sousa mas a cara ‘mais conhecida’ é Filipe Sousa, que foi cabeça de Lisboa pela Madeira. Somaram, em 2022, 10.935 votos.

O Nós, Cidadãos!, partido de centro-direita e liberal, é liderado por Joaquim Rocha Afonso e vai a votos, a 10 de março, em cinco círculos eleitorais: Braga, Porto, Madeira, Europa e Fora da Europa, para tentar dar expressão aos 3.914 votos em 2022.

Já a Nova Direita, de Ossanda Liber, é o mais recente partido do espectro político nacional, depois de ter sido rejeitado três meses em dois anos pelo Tribunal Constitucional.

O PCTP/MRPP é um partido marxista-leninista de inspiração maoísta, fundado em 1970, e é liderado por Cidália Guerreiro, cabeça de lista por Lisboa. Reuniu 11.267 votos e vai às urnas de nove círculos eleitorais.

José Manuel Coelho é o cabeça de Lisboa do Partido Trabalhista Português em Lisboa: o partido, fundado em 2009, de centro-esquerda, é atualmente liderado pelo advogado Amândio Cerdeira Madaleno, tendo grande expressão na Madeira, onde aliás, assim como em Setúbal e Lisboa, vai a votos.

O Reagir Incluir Reciclar (RIR) foi fundado por Tino de Rans e foi, em 2022, excluindo o CDS, o partido sem assento parlamentar com melhor resultado. Atualmente está Márcia Henriques na liderança e vão concorrer em 22 círculos eleitorais.

Por último, o Volt, a versão portuguesa do partido pan-europeu – foi fundado em 2017 em reação ao Brexist e é atualmente coliderado por Ana Carvalho e Duarte Costa. Querem superar os 5.462 votos obtidos em 2022.