UE prepara-se para sancionar mais de 250 pessoas e empresas da Rússia para assinalar 2º aniversário da invasão da Ucrânia

A União Europeia prepara-se para adicionar mais de 250 indivíduos e empresas ligadas à invasão russa da Ucrânia à ‘lista negra’ europeia, no âmbito da nova ronda de sanções que os 27 estão a trabalhar, que se pretende que coincida com o segundo aniversário do ataque.

As conversações e os primeiros contactos já decorrem entre os Estados-membros para unir posições sobre o 13º pacote de sanções à Rússia: de acordo com a ‘Europa Press’, em cima da mesa está uma proposta para alargar as sanções a cerca de 250 pessoas responsáveis pela invasão e adicionar mais empresas que contribuem para a guerra de agressão contra a Ucrânia – atualmente, constam da lista 2 mil pessoas, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin.

As sanções económicas, segundo a proposta dos países bálticos e Polónia, podem reforçar a barreira ao rendimento russo com restrições à exportação de aço, alumínio ou GNL (gás natural liquefeito) – a proposta, no entanto, tem sofrido a resistência de alguns países da UE, devido à complexidade e magnitude de tais medidas para serem resolvidas em duas semanas.

Depois de a UE ter aprovado sanções contra o comércio de diamantes, em dezembro último, a Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia apelaram ao bloco europeu que restrinja a relação com o setor nuclear, garantindo que a UE não assine novos contratos com a agência russa Rosatom, assim como o bloqueio de investimentos no setor de energia nuclear civil.

As medidas geraram controvérsia entre os parceiros europeus, que defendem a aprovação de medidas que seriam a ‘cereja em cima do bolo’, como a luz verde para a abertura de negociações de adesão ou a aprovação de 50 mil milhões de euros de apoio a longo prazo para Kiev no âmbito do orçamento europeu.

Em 2023, a UE assinalou o primeiro aniversário da invasão com a 10ª ronda de sanções – desde então, aprovaram restrições às exportações de elementos tecnológicos europeus essenciais para o funcionamento do exército russo. Foram também aplicadas sanções a entidades iranianas pelo seu apoio a Moscovo no contexto da invasão.

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