“Europa sozinha não poderá cobrir as necessidades militares da Ucrânia se os EUA não fornecerem ajuda”, alerta Zelensky

Volodymyr Zelensky reconheceu, esta segunda-feira que a Europa seria incapaz de substituir o apoio dos Estados Unidos, tanto económico como a nível militar, caso este cesse. “A Europa sozinha não será capaz de líder com o mesmo nível de ajuda que a Ucrânia tem recebido. Nem com armas nem financiamento”, alertou o presidente ucraniano, em entrevista à rede alemã ‘ARD’, onde também destacou que, caso os EUA se atrasem na ajuda, isso terá repercussões numa Europa unida.

Segundo o presidente ucraniano, a “influência” americana serviu para persuadir os líderes europeus mais hesitantes a entregar fundos, armas e até aderir às sanções económica contra Moscovo.

Zelensky condicionou ainda o apoio à Ucrânia entre os seus aliados à união entre os Estados Unidos e a União Europeia. Caso contrário, garantiu, perder-se-á, o que também terá um impacto negativo no papel da NATO – um cenário que, sublinhou, teria como único beneficiário Vladimir Putin.

O presidente da Ucrânia indicou que o exército conta atualmente com um milhão de soldados, que, juntamento com 30 milhões de pessoas que trabalham no país em determinados setores, estão “a defender a Europa”. No entanto, lamentou o grande número de pessoas – cerca de 7,5 milhões – que deixou a Ucrânia desde o início da invasão russa. Nesse propósito, Zelensky exigiu que os seus compatriotas maiores de idade que deixaram o país de forma irregular, regressem para servir no exército por se tratar de uma questão “de justiça”.






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