Ucrânia tem intensificado ataques dentro da Rússia e nos territórios ocupados, revela relatório
A Ucrânia tem intensificado os ataques dentro da Rússia e contra alvos nas áreas ocupadas por Moscovo na Ucrânia, segundo indicou esta terça-feira o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).
Se o início do conflito, em fevereiro de 2022, fico constrito às fronteiras ucranianas, essa realidade alterou-se no final desse ano, quando Moscovo culpou Kiev pelo ataque a duas bases aéreas dentro da Rússia. Na primavera de 2023, o Kremlin garantiu que Kiev estava por trás dos ataques em regiões fronteiriças como Belgorod. Mais recentemente, Kiev confirmou vários ataques a alvos russos em vários locais da Crimeia.
O ISW sublinhou, na sua avaliação da guerra, o aumento dos ataques de Kiev, que incluem os frequentes ataques à Crimeia, bem como a outros territórios ocupados por Moscovo a leste da Ucrânia: guerrilheiros ucranianos atacaram um quartel-general militar russo na cidade ocupada de Melitopol, na região de Zaporizhia, na Ucrânia, no passado sábado, que resultou na morte de quatro soldados russos.
Uns dias antes, um guerrilheiro ucraniano atacou o líder de uma antiga Milícia Popular da República Popular de Lugansk: Kiev também conduziu ataques contra as bases militares de Moscovo na ocupada Skadovsk, uma cidade portuária ao longo do Mar Negro, assim como na região de Kherson, no passado dia 9.
Os ataques de Kiev à Crimeia basearam-se em ataques com mísseis de cruzeiro e drones, que feriram uma parte significativa da frota naval russa estacionada perto da península. Na semana passada, a Ucrânia atingiu um pequeno navio de guerra recém-construído, o ‘Askold’: desde fevereiro de 2022, Kiev atingiu pelo menos 17 navios russos na sua tentativa de neutralizar a frota naval de Moscovo.