Brasil apresenta Plataforma Brasil Exportação na Web Summit

O Brasil vai apresentar na Web Summit a Plataforma Brasil Exportação, uma ferramenta digital concebida com o apoio do Governo britânico para facilitar o acesso das empresas brasileiras a mercados externos, fomentando as exportações do ‘gigante’ sul-americano.

“A parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), ApexBrasil, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Confederação Nacional da Indústria e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) – com o apoio do Governo britânico – vai lançar a Plataforma Brasil Exportação, idealizada para simplificar e democratizar o acesso das empresas brasileiras às exportações” na feira tecnológica que decorre esta semana em Portugal, anunciaram as entidades num comunicado enviado à Lusa.

A plataforma Brasil Exportação “é uma ferramenta digital que vai permitir que exportadores brasileiros possam conectar-se, de forma rápida e fácil, com empresas prestadoras de serviço de apoio ao comércio exterior”, acrescenta-se no documento, que dá conta da participação, na sessão de lançamento que decorre na terça-feira de manhã, do presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, do presidente do Serpro, Alexandre Gonçalves de Amorim, do secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do MRE, embaixador Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto, e do embaixador do Brasil em Lisboa, Raimundo Carreiro Silva.

De acordo com o comunicado, esta nova plataforma digital “permite aos empreendedores encontrarem serviços diversos num só local”, através da divulgação “dos serviços prestados pelos mais de 100 Setores de Promoção Comercial e Investimentos (SECOM) do Itamaraty instalados em países dos cinco continentes”, estando disponível no site brasilexportacao.com.br.

O Sebrae leva para o Web Summit 2023 “novidades tecnológicas que provam que é possível integrar o desenvolvimento sustentável da Floresta Amazónica com a proteção do bioma da região”, lê-se noutro comunicado enviado à Lusa.

“A inovação precisa de estar associada à sustentabilidade e à inclusão; estes três conceitos juntos geram desenvolvimento e, consequentemente, mais rendimento e empregos; o desafio sempre será gerar oportunidades por meio dessas empresas que apresentam soluções para a preservação do bioma mais importante do mundo, a Amazónia”, disse o presidente do Sebrae, Décio Lima, citado no texto.

“É preciso aproveitar o bom momento económico do país e a liderança no Mercosul, no Sul Global e, em breve, no G20”, destacou ainda Décio Lima, concluindo que também levará pequenas empresas à COP28 para dialogar sobre a descarbonização com o tema “Centralidade dos pequenos negócios na governança climática”.

Entre as empresas do programa Inova Amazónia que estarão no Web Summit encontram-se Meu Pé de Árvore, Hylaea, Directto, Aeroriver e a Agricon Business.

A Web Summit, considerada uma das maiores cimeiras tecnológicas, arranca hoje em Lisboa com 2.600 ‘startups’, um recorde de sempre e, pela primeira vez, sem Paddy Cosgrave na liderança, num evento que termina em 16 de novembro.

O evento, que se realizou pela primeira na capital portuguesa em 2016, conta este ano com 2.600 ‘startups’, “o maior número ds história” da Web Summit, de acordo com a organização, com 900 investidores, cerca de 2.000 media confirmados, 300 parceiros, 800 oradores, num total de 70.000 participantes, em que 42% são mulheres.

Ao todo, estarão representados 160 países.

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