Bolsa de Lisboa em baixa com Altri a cair mais de 4%
A bolsa de Lisboa estava hoje a cair, a manter a tendência de abertura, com as ações da Altri a liderarem as perdas, a descerem 4,19% para 4,34 euros.
Cerca das 09:35 em Lisboa, o PSI recuava 1,14% para 6.077,01 pontos, com a cotação de 13 ‘papéis’ a descer, dois a subir e um a manter (Corticeira Amorim em 9,24 euros).
Às ações da Altri seguiam-se as da Navigator e Mota-Engil, que baixavam 3,16% para 3,61 euros e 2,88% para 2,87 euros.
As ações da Galp, BCP e Semapa desciam 1,66% para 14,54 euros, 1,52% para 0,28 euros e 1,16% para 13,68 euros.
Os ‘papéis’ dos CTT e da Sonae avançavam 1,15% para 3,45 euros e 1,08% para 0,92 euros.
Também a subir estavam as ações da Ibersol, NOS e EDP, designadamente 0,87% para 6,82 euros, 0,64% para 3,44 euros e 0,48% para 3,74 euros.
As outras duas ações que subiam eram as da Jerónimo Martins e EDP Renováveis, designadamente 0,19% para 20,56 euros e 0,17% para 14,29 euros.
Em sentido contrário, as ações da Greenvolt e da REN subiam 0,67% para 6,01 euros e 0,41% para 2,42 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em baixa, pressionadas pela subida das taxas de juro das dívidas soberanas, num contexto de tensão crescente entre Israel e o Hamas.
As bolsas europeias voltaram hoje a cair com força, depois do aumento da tensão no Médio Oriente, que fez subir os preços do petróleo e levou os investidores a divergir para ativos de refúgio, como as dívidas soberanas e o ouro.
O Brent, petróleo de referência na Europa, que na quarta-feira subiu mais de 1%, desce 0,31% a esta hora para 91,23 dólares, contra 91,50 dólares na sessão anterior.
O ouro, que na véspera tinha subido para mais de 1.960 dólares por onça, desce hoje para 1.950 dólares.
Por outro lado, os juros das dívidas mantêm-se em alta, num dia em que o presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, poderá dar algumas pistas sobre as decisões relativas às taxas de juro que serão tomadas na reunião de 1 de novembro.
O rendimento das obrigações alemãs a 10 anos subiu para 2,944%.
Nos Estados Unidos, o rendimento das obrigações a 10 anos, que na quarta-feira ultrapassou 4,9%, o que não acontecia desde 2007, prolongou a subida para 4,952%.
Afetada pela subida das taxas de rendibilidade das obrigações, a bolsa de Wall Street fechou na quarta-feira ‘no vermelho’, com o Dow Jones a fechar a descer 0,98% para 33.665,08 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 1,62% para 13.314,30 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
Entre os dados macroeconómicos a divulgar hoje, destacam-se o inquérito às empresas em França, a balança comercial espanhola, bem como a balança corrente em Portugal e na zona euro e os novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0543 dólares, contra 1,0537 dólares na quarta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.