Bolsa de Lisboa em baixa com a Galp a cair 1,61%
A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, com as ações da Galp a liderarem as perdas, a recuarem 1,61% para 14,05 euros.
Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI invertia a tendência da abertura, já que recuava 0,21% para 6.141,45 pontos, com a cotação de seis ‘papéis’ a descer, de seis a subir e de quatro a manter (BCP em 0,25 euros, Corticeira Amorim em 9,80 euros, REN em 2,49 euros e Semapa em 13,28 euros).
Às ações da Galp seguiam-se as da Greenvolt, que desciam 0,77% para 5,78 euros, depois de na terça-feira, após o fecho do mercado, ter divulgado prejuízos de três milhões de euros no primeiro semestre do ano, face aos lucros de 1,2 milhões de euros que obteve no período homólogo.
A Jerónimo Martins e NOS recuavam 0,75% para 21,16 euros e 0,44% para 3,60 euros, respetivamente.
Já as ações da EDP Renováveis e da Sonae desciam 0,25% para 16,22 euros e 0,16% para 0,94 euros.
Em sentido contrário, as ações da Mota-Engil, Altri e Ibersol valorizavam-se, estando a subir 1,21% para 3,35 euros, 0,94% para 4,29 euros e 0,87% para 6,94 euros.
As ações dos CTT, Navigator e EDP avançavam 0,60% para 3,35 euros, 0,24% para 3,36 euros e 0,19% para 4,17 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em alta, pendentes do grande acontecimento da semana, que é a decisão da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) sobre as taxas de juro.
As decisões de política monetária da Fed serão conhecidas quando o mercado europeu já estiver encerrado.
A maioria dos especialistas espera que a Fed mantenha as taxas de juro, que se situam num intervalo entre 5,25% e 5,5%, depois da última subida em julho.
Wall Street fechou na véspera a vermelho, em mais um dia de transição, à espera do banco central e do seu presidente, Jerome Powell, que vai analisar a situação económica do país e poderá dar algumas pistas sobre os próximos passos a dar na política monetária.
Os analistas da Link Securities esperam que o dia de hoje seja um dia “tenso”, num ambiente de atividade reduzida, uma vez que muitos investidores “vão optar por ficar à margem, com receio do que possa acontecer” nos EUA.
No entanto, dizem que a divulgação antecipada do IPC de agosto do Reino Unido pode causar “movimentos” nos mercados europeus de obrigações e de ações.
Pouco antes da abertura, o IPC do Reino Unido caiu para 6,7% em agosto, contra 6,8% em julho.
Os especialistas da Renta4 explicam que, apesar da queda da inflação, esta permanece em níveis elevados, o que poderá levar o Banco de Inglaterra a subir as taxas em 25 pontos base na quinta-feira”, “embora provavelmente apontando para uma pausa no futuro”.
O banco central da China anunciou ao início da manhã que mantinha as taxas inalteradas, em linha com as expectativas e aguardando o impacto dos últimos anúncios de estímulo.
Enquanto se aguarda a Fed, no mercado da dívida, as ‘yields’ das obrigações recuaram ligeiramente, enquanto o preço do petróleo Brent, de referência na Europa, abrandou a sua subida e caiu 0,83% para 93,55 dólares por barril.