5G da Vodafone Portugal assegura conectividade no maior exercício de robótica do mundo
O 5G da Vodafone Portugal e uma rede móvel dedicada da Ericsson vão assegurar a conectividade no maior exercício de robótica do mundo, que está a ser desenvolvido em Troia com a NATO.
A contribuição da Vodafone será a título de teste e experimentação, permitindo à Marinha Portuguesa, bem como as Marinhas e outras entidades dos países participantes no REPMUS 23 (acrónimo em inglês para experimentação robótica e prototipagem aumentadas por sistemas marítimos não tripulados) ter acesso a uma rede móvel privada (MPN), instalada na Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique, que é monitorizada no Centro de Experimentação Operacional da Marinha, em Troia.
De acordo com a operadora, o acesso a esta rede vai permitir-lhes testar e validar as suas tecnologias e conceitos operacionais, nomeadamente sistemas de segurança e de defesa não tripulados e outras tecnologias em ambientes de subsuperfície, superfície (terrestre e molhado) e aéreo.
“Em ambiente militar, o recurso à MPN proporciona uma cobertura privada reservada que garante uma maior interligação dos efetivos na área de operações, assegura um nível de desempenho mais elevado e estável das comunicações e protege o fluxo de dados em todos os ambientes, dentro e fora das instalações”, explica a Vodafone Portugal.
Além disso, acrescentam, permite o desenvolvimento de múltiplos casos de estudo para as forças de defesa e segurança e para o seu pessoal, como sejam a recolha de dados operacionais a partir de sensores; a localização e acompanhamento de pessoas e outros ativos críticos no terreno para garantir segurança e eficiência operacional; ou o contributo para reforçar a segurança a cada uma das soluções utilizadas, ao nível da rede, das aplicações e dos dispositivos.
O exercício REPMUS é organizado pela Marinha Portuguesa, e conta com a participação de forças militares estrangeiras, universidades e empresas tecnológicas. Este ano, a iniciativa conta com a participação de mais de 25 marinhas, nove entidades da NATO e mais de 30 empresas e universidades que se dedicam à pesquisa e desenvolvimento nesta área.