Vladimr Putin, Presidente da Rússia, está a recorçar a sua Guarda Nacional com militares de elite da forças especiais, para reforçar a sua proteção no evento de um novo episódio de rebelião, como a levada a cabo pelo Grupo Wagner, ou de um golpe de Estado.
A Guarda Nacional, com 320 elementos que reportam diretamente a Putin, e não ao Ministério da Defesa, foi criada em 2016 e é liderada pelo ex-guarda-costas do Presidente, Viktor Zolotov, tendo como principal objetivo reprimir e evitar quaisquer protestos contra o Governo, e especialmente contra a mais alta-figura da Federação Russa.
Alexander Khinshtein, do partido de Putin, adianta que o Presidente ordenou pessoalmente que 7 mil homens das forças especiais Grom fossem posto na força sob o seu comando.
Analistas de guerra revelam ao The Telepgraph que o reforço da Guarna Nacional foi também feito com equipamento, tanques, artilharia e aviões de guerra.
A decisão será uma resposta ao facto de Putin, após a rebelião do Grupo Wagner que viu fraca resistência das tropas russas, ter a confiança no seu corpo de segurança pessoal afetada.
O objetico é tornar Putin “à prova de golpe de Esta ou rebelião”, assinala Ben Noble, professor universitário e investigador em Política Russa da University College London, em entrevista.
“O motim de Prigozhin levantou o nível de incerteza quanto ao apoio popular e das elites ao regime”, destaca.
Já Andrei Soldatov, especialista em serviços de segurança da Rússia, diz que a medida é “significativa”. “Putin está a reforçar o comando das forças especiais e a ganhar maior controlo, após a rebelião organizada por Prigozhin”, explica.













