O Ministério da Saúde começa esta quarta-feira o regresso à mesa das negociações com os vários sindicatos dos médico. Hoje é dia de reunião com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que tem greve marcada para o final do mês, nos dias 25, 26 e 27 de julho.
As novas reuniões foram agendadas depois de os últimos encontros previstos no protocolo negocial terem terminado na passada sexta-feira sem acordo.
Depois será a vez da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que precisamente começa hoje uma greve de duas semanas, e que no passado sábado reúne o seu Conselho Nacional para decidir novas formas de luta, que reunirá com o Ministério reúne-se nos dias 7 e 11 de julho.
Os dois sindicatos dos médicos tiveram na semana passada novas reuniões negociais com o Ministério da Saúde sobre a valorização da carreira, mas as partes não chegaram a acordo.
Entre as várias matérias em negociação, consta a revisão das grelhas salariais dos clínicos do Serviço Nacional de Saúde, que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) consideram fundamentais para um acordo com o Governo.
Nos últimos meses, as duas estruturas sindicais têm criticado o Ministério da Saúde por não ter formalizado uma proposta concreta de aumentos salariais.
A FNAM já avançou com a possibilidade de novas paralisações em agosto, caso não seja alcançado um acordo que valorize os salários e melhore as condições de trabalho de todos os médicos do Serviço Nacional de Saúde.
Já o SIM agendou, após a reunião com o Ministério na semana passada, uma greve nacional para 25, 26 e 27 de julho.
Com a demissão de Marta Temido no final de agosto de 2022, o processo negocial ficou pendente até novembro, quando se iniciaram formalmente as negociações, depois de os sindicatos terem criticado o “silêncio” da nova equipa do ministro Manuel Pizarro.
Na mesma altura, o ministro garantiu que partia para este processo com “espírito aberto” com o objetivo de valorizar as carreiras dos médicos, mas os sindicatos, logo nas primeiras reuniões, pediram celeridade ao Governo na concretização das suas propostas.














