“Putin está um pouco enfraquecido. EUA devem intermediar um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia”, sustenta Trump

O antigo presidente americano, Donald Trump, admirador de longa data de Vladimir Putin, reconheceu que o presidente russo ficou “um pouco enfraquecido” após a insurreição do grupo Wagner e que chegou a hora de os Estados Unidos tentarem intermedir um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

“Quero que as pessoas parem de morrer por causa desta guerra ridícula”, garantiu o ex-presidente, citado pela agência ‘Reuters’.

“Ainda está lá (Putin), ainda é forte, mas certamente ficou um pouco enfraquecido, pelo menos na mente de muitas pessoas”, sustentou – até porque se Putin não estivesse no poder, “não se sabe qual é a alternativa. Poderia ser melhor mas poderia ser muito pior”, explicou.

Trump realçou que Kiev pode ter de ceder algum território a Moscovo para interromper a guerra – sublinhou que tudo estaria “sujeito a negociação” se ele fosse presidente mas que os ucranianos, que travaram uma luta vigorosa para defender a sua terra, “ganharam muito crédito”.

“Acho que eles teriam o direito de manter muito do que ganharam e acho que a Rússia também concordaria com isso. Você precisa do mediador ou negociador certo, e não temos isso agora”, disse.

“Acho que a coisa mais importante que os Estados Unidos deveriam fazer agora é fazer a paz – juntar a Rússia e a Ucrânia e fazer a paz. Pode-se fazer isso”, indicou Trump. “Este é o momento de fazer isso, de reunir as duas partes para forçar a paz.”

No que diz respeito à política externa, o possível candidato republicano às eleições presidenciais de 2024 salientou ainda que deveria ser dado um prazo de 48 horas à China para se livrar da capacidade de espionagem chinesa em Cuba, a 145 quilómetros da costa dos Estados Unidos.

“Daria 48 horas para saírem. E se não saíssem, cobraria uma tarifa de 100% sobre tudo o que vendessem para os Estados Unidos. E partiriam em dois dias. Desapareciam na hora”, sustentou Trump, que não quis comentar o apoio militar dos Estados Unidos a Taiwan. “Não falo sobre isso. E a razão pela qual não falo é porque isso prejudicaria a minha posição de negociação”, disse. “Tudo o que posso dizer é que durante quatro anos não houve ameaça. E isso não aconteceria se eu fosse presidente.”

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