Novo modelo de retenções na fonte entra em vigor amanhã e garante “aumento do rendimento líquido ao final do mês”. Veja as simulações do Ministério das Finanças
Entra amanhã, dia 1 de julho, em vigor o novo modelo de retenções na fonte, que permitem aumentar o rendimento líquido recebido pelos trabalhadores.
As novas tabelas de retenção aplicam-se a rendimentos de trabalho dependente (Categoria) e pensões (Categoria H),auferidos a partir de 1 de julho de 2023.
Em comunicado, o Ministério das Finanças explica que o novo modelo tem dois principais objetivos: assegurar que um aumento do rendimento bruto corresponde sempre a um aumento do rendimento líquido ao final do mês e garantir uma progressiva aproximação do valor das retenções na fonte ao valor do IRS liquidado através da entrega da declaração.
“O novo modelo permitirá uma personalização da retenção na fonte em moldes idênticos ao que sucede com o cálculo do IRS aquando da entrega da declaração Modelo 3 de IRS”, explica o Ministério liderado por Fernando Medina. Ou seja, aproxima-se o valor da retenção na fonte mensal ao valor de IRS que será efetivamente liquidado anualmente.
Desta forma, para a generalidade dos contribuintes, as novas tabelas de retenção trarão um aumento do rendimento líquido mensal, comparado ao que recebiam no primeiro semestre do ano, “podendo dispor já de rendimento que é seu, em vez de
esperarem pelo reembolso”, sendo que nesta altura também haverá menos acerto a fazer.
O Ministério das Finanças disponibiliza ainda três simulações de situações (solteiro sem dependentes, solteiro com um dependente ou um casal com um filho dependente) que ilustram as mudanças encetadas pela aplicação do novo modelo de retenção na fonte e de que forma impactam o aumento do rendimento líquido mensal.
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