Portugal é 2.º país que mais protege os direitos pessoais
A Noruega é o país onde os direitos pessoais são mais protegidos. Portugal aparece logo a seguir numa lista que contempla 149 países de todo o mundo, de acordo com um estudo da Deloitte a que o Observador teve acesso. A análise calcula o Índice de Progresso Social com base em 51 indicadores de três categorias: necessidades básicas, bem-estar social e oportunidades.
No geral do índice, Portugal ocupa a 18.ª posição. A Noruega leva a coroa, seguida pela Dinamarca, Suíça, Finlândia e Suécia. No extremo oposto, encontram-se República Democrática do Congo, Eritreia, Chade, República Centro-Africana e Sudão do Sul.
Segundo aponta a mesma publicação o Índice de Progresso Social avalia factores como assistência médica, segurança pessoal, qualidade ambiental, direitos pessoais ou acesso ao conhecimento básico. Se, por um lado, direitos pessoais foi o indicador em que Portugal obteve melhores resultados, por outro, o País ficou em 24.º lugar em termos de nutrição e 25.º no acesso ao conhecimento básico. Portugal conquista ainda o 10.º lugar no indicador referente a inclusão e o 11.º no de água e saneamento.
O índice deste ano apresenta o melhor resultado de sempre para Portugal, levando a Deloitte a afirmar que o País registou um “desempenho superior ao expectável de acordo com o PIB nacional”.
No geral, o índice melhorou de 62,16 para 64,47 desde 2014, ano em que se realizou a primeira edição do estudo da Deloitte. O acesso à informação e às comunicações foi o indicador que mais evoluiu – saltou 11,49 pontos em seis anos – devido ao crescimento das subscrições de tarifários móveis e à facilitação do acesso à internet.