5 (poderosas) lições de vida que pode aprender com o seu cão

“Senta!”, “Deita!”, “Dá a pata!”. Estamos habituados a ensinar uma série de truques e comportamentos aos nossos animais de estimação. Mas será que está na altura de os ouvirmos antes a eles? Pode achar estranha a ideia de o seu cão lhe ensinar a viver melhor. No entanto a verdade é que inconscientemente estes animais sempre fizeram isso.

Vamos ser sinceros, conhece algum outro ser vivo que pareça gostar tanto da vida como um cão? Seja a correr num relvado, a saltar no meio da neve ou simplesmente a brincar consigo mesmo, estes animais são conhecidos por terem uma enorme facilidade em estar felizes. Parecem conseguir saborear cada instante das suas vidas com uma enorme intensidade. Talvez se prestarmos um pouco mais de atenção aos nossos “amigos de quatro patas”, conseguiremos obter alguns importantes ensinamentos, sobretudo com o objetivo de viver uma vida mais presente e gratificante. Eis 5 coisas que pode aprender com o seu “guru” canino.

1. Viva o presente de forma consciente

Os seres humanos tendem a complexificar as suas vidas. Vivemos sempre a pensar demasiado, a imaginar todos os possíveis cenários, as conversas que iremos ter, as decisões que vamos tomar, etc. Facilmente entramos numa espiral negativa e começamos a sentir uma forte ansiedade. Mais importante, por estarmos sempre a pensar no futuro, acabamos por não conseguir viver e sentir o presente. Já os cães parecem estar sempre maravilhados pelas circunstâncias do dia-a-dia. Pelas coisas que vão vendo na rua, por tudo aquilo que sentem ou cheiram. São mestres da arte de viver cada instante com intensidade, e como tal podem servir de inspiração a todos os donos.

2. Sinta-se agradecido

Há quem defenda que ser feliz se resume a concentrarmo-nos naquilo que temos e não naquilo que ainda nos falta. Parece simples, mas é uma ideia poderosa. O facto de queremos coisas novas, coisas “melhores” não nos deve nunca levar a desvalorizar aquilo que temos no presente. Os cães conseguem de uma forma impressionante sentir um constante entusiamo e gratidão em tarefas de rotina. Sempre que os alimentamos ou sempre que saímos à rua com eles, os nossos cães parecem invariavelmente sentir uma enorme felicidade e um genuíno agradecimento por estarmos a fazer isso por eles (e com eles).

3. Esteja disponível para aventuras

Os seres humanos tendem a recear circunstâncias novas. Hesitamos sempre que somos desafiados a experimentar coisas alternativas. Por outro lado, os cães parecem estar sempre prontos para novos desafios, para conhecer novos caminhos ou amigos. Basta abrir a porta do seu carro e o seu cão irá saltar lá para dentro confiante de que a viagem irá trazer algo bom. Isso pode nem sempre ser verdade – muitas vezes envolve até idas ao veterinário – mas um cão nunca perde a esperança de que a próxima aventura seja ainda melhor do que a anterior.

4. Liberte-se do seu passado

Uma das coisas que mais nos emociona nestes animais é a sua capacidade de, independentemente do sofrimento ou dor que possam ter enfrentado, serem reabilitados. De conseguirem ultrapassar um passado mais negativo, focando-se apenas no presente. Os cães não sentem ressentimentos, não guardam rancores. Se hoje é um bom dia, então tudo está bem. Esta é uma lição importante para qualquer dono. Independentemente daquilo que podemos estar a passar ou das coisas horríveis que nos possam ter acontecido, é sempre possível “dar a volta” e viver uma vida mais feliz.

5. Mantenha a esperança

Um cão nunca se deixa desencorajar muito quando algo que ele ambicionava não se concretiza. Conta-se a história de um cão chamado “Devo” que uma fez num passeio tinha encontrado uma lasanha no canto de um jardim. Para o resto da sua vida, todos os dias, o cão voltava àquele local na esperança de voltar a encontrar a lasanha. Escusado será dizer que na maior parte dos casos nunca lá encontrava nada. No entanto isso nunca o fez parar. Nunca perdeu motivação por não alcançar o seu objetivo. Com sorte ao longo dos passeios ia apanhando ou recebendo algumas comidas que o seu dono ou os vizinhos lhe ofereciam. Nada como apreciar os pequenos prazeres ao longo da nossa “viagem”.

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