Brexit: “Where there’s a will, there’s a deal”. Reino Unido e União Europeia chegam a acordo

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, revelou esta quinta-feira que alcançou «um grande acordo» com a União Europeia (UE) para o Brexit. Agora, falta o «sim» dos líderes da UE, que estão reunidos na reunião do Conselho Europeu, até sexta-feira, em Bruxelas.

«O Parlamento tem de resolver o Brexit no sábado, para que possamos seguir em frente com outras prioridades, como o custo de vida, os serviços de saúde, a criminalidade violenta e o nosso ambiente», escreveu Johnson na rede social Twitter.

A informação foi também confirmada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

“Apesar de lamentar profundamente o resultado do referendo de 23 de junho de 2016, continuo a acreditar que a União Europeia é melhor servida se houver uma saída ordenada e amigável do Reino Unido da nossa União”, começa por escrever Jean-Claude Juncker numa carta a Donald Tusk, publicada no Twitter.

No dia 19, sábado, o Parlamento britânico deverá reunir-se, pela primeira vez desde a Guerra das Malvinas em 1982, para votar um qualquer acordo que saia da cimeira europeia. Caso Johnson chegue de Bruxelas com um acordo e o Parlamento não o aprove, o primeiro-ministro britânico terá de pedir um novo adiamento da saída do Reino Unido da UE, até 31 de Janeiro de 2020, à luz da legislação recentemente aprovada .

A saída do Reino Unido da UE, recorde-se, está prevista a 31 de Outubro, algo que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson sempre garantiu que iria respeitar, houvesse ou não acordo com os 27. O ministro britânico para o Brexit, Steve Barclay, veio ontem confirmar que Johnson pretende cumprir a lei. «O governo vai cumprir a lei e os compromissos dados ao tribunal [escocês]», afirmou Barclay perante a comissão parlamentar sobre a saída da UE.

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