Encargos para clientes da CGD aumentam 73% em quase três anos

Em apenas três anos, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) aumentou, em média, 73% os custos para clientes, período que coincide com a tomada de posse de Paulo Macedo como presidente do banco público.

De acordo com o Jornal de Notícias, que cita dados da DECO, considerando a atualização anunciada para 25 de janeiro de 2020 e somando todos os aumentos no preçário, existe um agravamento de cerca 133,80 euros em taxas e comissões.

As transferências interbancárias feitas por Internet aumentaram em 60% (de 0,52 para 0,83 euros) no espaço de três anos. As transferências feitas ao balcão custam 6,24 euros e tiveram um aumento de 9%. As contas à ordem, com ordenado domiciliado, passaram a estar isentas apenas para quem tiver cartão de débito e crédito com utilização nos últimos três meses (ambos com custos). Além disso, a partir de 2020, os utilizadores da aplicação MB Way vão passar a pagar 88 cêntimos por operação.

“Esta estratégia de aumento do preçário na CGD é muito semelhante à dos cinco maiores bancos privados. Estamos a falar de um banco público que devia dar o exemplo. Não é uma questão económica, mas, sim, moral. A CGD até chega a estar na vanguarda nesta política de comissionamento”, denuncia Nuno Rico, economista da Deco Proteste, ao mesmo jornal.






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