Portugal no top europeu da contrafacção
No ano passado, Portugal foi o país de origem de 3,09% dos passageiros interceptados pelas alfândegas de outros países da União Europeia (UE), indica um relatório da Comissão Europeia (CE), divulgado pelo “Correio da Manhã” (CM).
O documento, sobre o trabalho de controlo alfandegário feito em 2018 no espaço europeu, refere que, durante esse período, foram abertos 69 354 processos envolvendo pessoas na posse de diversos artigos contrafeitos como vestuário, calçado, relógios ou óculos.
Portugal foi o único da UE com cidadão presos na posse de contrafacções. Foram abertos 2275 processos envolvendo portugueses, o que representa um aumento de 1150% face aos 182 ocorridos em 2017.
O relatório da CE acrescenta ainda que, entre 2013 e 2017, foram apreeendidos cerca de 5,3 milhões de artigos contrafeitos em Portugal.
No entanto, foi da China que partiram 27,49% dos passageiros apanhados. Em 2018, o gigante asiático produziu quase metade (45,1%) dos artigos falsificados interceptados no espaço europeu.
As redes responsáveis pela contrafacção usaram, sobretudo, encomendas postais para enviar os bens falsificados. Roupa e calçado de marca foram os bens apreendidos em maior volume, seguindo-se perfumes e medicamentos.