Putin anuncia “mobilização parcial” na Rússia para intervenção na Ucrânia

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje uma “mobilização parcial” dos cidadãos do país, quando a guerra na Ucrânia está quase a chegar ao sétimo mês do conflito, numa mensagem dirigida à nação.

A medida, que entra já em vigor, obedece à necessidade de defender a soberania e a integridade territorial do país, sublinhou o chefe de Estado russo, na mensagem transmitida pela televisão.

“Hoje, as nossas forças armadas estão a operar numa linha da frente que ultrapassa os 1.000 quilómetros, opondo-se não apenas às formações neo-nazis, mas a toda a máquina militar do Ocidente no coletivo”, afirmou o líder russo.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, está pronta a utilizar “todos os meios” ao seu dispor para “se proteger”, declarou Putin, que acusou, uma vez mais, o Ocidente – nomeadamente a NATO e a União Europeia – de pretender destruir o país.

“O objetivo do Ocidente é enfraquecer, dividir e por último destruir o nosso país. Eles já dizem que em 1991 foram capazes de acabar com a União Soviética, e que agora chegou a hora de a própria Rússia se desintegrar, e planeiam isso há muito tempo”, afirmou.

“Considero necessário apoiar a proposta de mobilização parcial dos cidadãos na reserva, aqueles que já serviram”, afirmou Putin, referindo-se a uma proposta saída do Ministério russo da Defesa.

“Só estamos a falar de uma mobilização parcial”, acentuou, depois de terem circulado rumores, nas últimas horas, sobre uma mobilização geral.

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