CEO da Shell prepara-se para abandonar o cargo em 2023… e já há lista de possíveis sucessores

O CEO da Shell, Ben van Beurden, que está em funções desde janeiro de 2014, prepara-se para renunciar o cargo já no próximo ano, segundo fontes.

A informação foi avançada à ‘Reuters’, que também sabe que a petrolífera já selecionou quatros candidatos para lhe suceder, depois de van Beurden ter supervisionado a maior aquisição da Shell em décadas e ter liderado numa altura de grandes reviravoltas no que toca à redução de emissões de gases com efeito de estufa.

A agência de comunicação dá conta que a administração da empresa, liderada pelo Presidente Andrew Mackenzie, tem-se reunido várias vezes no últimos meses por causa da saída do CEO e para entrevistar possíveis sucessor, explicam as fontes.

As quatro possibilidades são Wael Sawan, Huibert Vigeveno, Sinead Gorman e Zoe Yujnovich. O primeiro, que é o que aparentemente lidera a corrida de sucessão, é o responsável por gás integrado e energias renováveis da Shell. Vigeveno dirige as operações de refinaria downstream. Os últimos dois candidatos foram recentemente nomeados diretor financeiro e chefe de upstream, respetivamente.

Ben van Beurden, que entrou na Shell em 1983, ainda não decidiu a data exata de saída, as as fontes revelaram à ‘Reuters’ que se espera que seja já no próximo ano.

Tendo em conta a atual situação com a Rússia no que toca ao setor energético, o responsável tinha alertado em julho para a possibilidade de racionamento de energia com o aproximar do inverno, assim como o aumento das faturas energéticas causadas pela guerra.

A discursar na conferência de primavera Aurora, a que o ‘The Guardian’ teve acesso, o responsável disse que “será um inverno realmente duro na Europa”, acrescentando que “vamos todos enfrentar um aumento muito significativo nos preços da energia. Na pior das hipóteses, a Europa terá de racionar o seu consumo de energia”.

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