O novo negócio das cervejas para atletas

Uma cerveja pobre em glúten, com groselhas pretas e sal para restabelecer os níveis de electrólitos e açúcar de quem acaba de correr uma maratona. É este o ponto de partida da Sufferfest, marca criada em São Francisco, nos Estados Unidos da América, e que espera tomar conta de um nicho de mercado: fãs de cerveja que também são atletas.

Para já, a receita parece estar a funcionar. Segundo avança a Fast Company, a Sufferfest passou de pequena startup para uma operação com 13 pessoas e uma produção de três mil barris/ano (2018). A rápida evolução chamou a atenção da cervejeira Sierra Nevada, que adquiriu a Sufferfest no início deste ano, impulsionando a rede de distribuição da cerveja para atletas. Agora, a Sufferfest produz um milhão de barris por ano e está presente em pontos de venda de todo o país.

Para a Sierra Nevada, o negócio também está a ser benéfico: a aposta na categoria das cervejas funcionais permitiu à companhia combater o abrandamento das vendas e atingir uma audiência potencial de perto de 56 milhões de pessoas (número de participantes em corridas nos EUA anualmente).

Mas, segundo a mesma publicação, esta não é a única história de destaque neste mercado. Existem outras marcas a tentar conquistar novos consumidores através da aposta em cervejas com benefícios para quem pratica desporto. É o caso da Harpoon Brewery, que lançou uma cerveja com sal marinho e sementes de chia e que está pensada para ajudar o corpo a recuperar. E é também o caso da Avery Brewing e da sua Go Play IPA, com sódio e potássio.






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