Quando a certeza não abunda, investidores refugiam-se no ouro e não nas criptomoedas

As moedas digitais, como a Bitcoin, cujo valor já caiu 15% este ano, a Ethereum, a Dogecoin e outras altcoins, têm vindo a captar fortemente o interesse dos investidores, pela novidade e pela sua versatilidade. Mas, quando as condições económicas apertam, os investidores direcionando-se para ativos mais tradicionais, como os metais preciosos.

É em alturas de ameaça de inflação, como a que atualmente se vive, que o ouro brilha mais intensamente, fazendo sombra às criptomoedas como o ativo de refúgio de eleição.

O valor do ouro já subiu mais de 4% em 2022, estando o preço por onça nos 1.900 dólares (cerca de 1.810 euros), muito perto do máximo já atingido em março deste, ligeiramente acima dos 2.000 dólares (cerca de 1.902 euros).

A analista Ipek Ozkardeskaya explicou à ‘CNN’ que ainda não é claro se a Bitcoin pode se incluída no campo dos ativos de risco, acrescentando que ainda não é “o ouro digital”.

Os especialistas sublinham que o ouro ainda leva grande vantagem face às criptomoedas e que a crescente inflação e o facto de ainda não ser possível vislumbrar uma solução para a guerra na Ucrânia poderão fazer subir ainda mais o valor do ouro, um ativo que tradicionalmente regista um bom desempenho em cenários de crise.






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