Fundos de investimento crescem em 2021. Particulares aplicam mais 5 mil milhões de euros
De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, no final do mês de dezembro de 2021 os fundos de investimento tinham emitido 35,5 mil milhões de euros de unidades de participação, o valor mais elevado desde janeiro de 2008.
Desde 2019 que a atividade dos fundos tem crescido, crescimento esse apenas interrompido no mês de início da pandemia.
Para estas estatísticas do banco de Portugal são considerados os fundos imobiliários e os fundos mobiliários, que incluem fundos de ações, de obrigações, fundos mistos e outros fundos.
A entidade revela que o crescimento no ano passado explica-se pelas “transações positivas, isto é, por o montante de unidades de participação emitidas ter superado em 4,6 mil milhões de euros o montante amortizado”. Para além disso, as outras variações de volume e preço também foram positivas, mostrando que houve valorizações na carteira de ativos dos fundos de investimento.
Os fundos de obrigações, os fundos mistos e os fundos de ações foram os que mais unidades de participação emitiram em 2021, representando 1,7 mil milhões de euros, 1,5 mil milhões de euros e 1,2 mil milhões de euros, respetivamente.
No que respeita aos fundos imobiliários, estes registaram mais amortizações do que emissões de unidades de participação, com um saldo negativo de 0,3 mil milhões de euros.