Redes sociais atraem venda de produtos falsificados da Louis Vuitton, Gucci e Chanel
Estão a emergir em redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp vários grupos da indústria de falsificações. O Facebook e o Instagram são os principais mercados onde produtos falsificados são vendidos, fazendo-se passar por originais de marcas como a Gucci ou Chanel, a membros de grupos públicos.
“Costumava ser o eBay há 10 anos, e a Amazon há cinco anos”, disse Benedict Hamilton, Diretor administrativo da Kroll, uma empresa privada de investigação contratada por marcas prejudicadas por falsificação e contrabando. Agora, os novos ataques têm sido feitos nas mais conhecidas plataformas sociais como o Instagram ou Facebook.
Uma pesquisa feita pela empresa de análise de social media Ghost Data e partilhada em exclusivo pela ´Reuters`, mostrou falsificadores que vendiam imitações de marcas de luxo, incluindo a Gucci, Louis Vuitton, Fendi, Prada e Chanel.
“A venda de falsificações e fraudes é um problema que sempre persistiu nas novas tecnologias”, disse um porta-voz da Meta num comunicado, adiantando que já estão a tomar medidas para travar as vendas e reprimir os falsificadores. Cerca de 65% das contas encontradas em 2021 estavam baseadas na China, seguidas por 14% na Rússia e 7,5% na Turquia.