Prós e contras dos espaços de coworking

Os espaços de coworking estão em ascensão. A afirmação é da Hays, que acredita que existem vantagens e desvantagens neste modelo de trabalho em que diferentes empresas – e até freelancers – trabalham nos mesmos metros quadrados. Mário Rocha, manager da Hays Portugal, sublinha que os espaços de trabalho partilhados já não são apenas para as startups e que as grandes empresas estão cada vez mais a adoptar o fenómeno. «No entanto, não é para todo o tipo de empresas», ressalva.

Dados da GCUC e Emergent Research revelam que em 2017 o número de espaços de coworking em todo o mundo ultrapassava os 11 mil, com 1,74 milhões de membros. A previsão é de que o número de membros chegue aos 5,1 milhões até 2022.

Quanto às vantagens deste tipo de espaço de trabalho, Mário Rocha aponta três: a oportunidade de networking, graças ao ambiente de comunidade proporcionado por mesas corridas, eventos sociais, lançamentos de produtos e reuniões com investidores; disposição aberta que leva a uma cultura mais colaborativa, pessoal e socialmente dinâmica dentro da empresa; e possibilidade de partilhar escritório com empresas alinhadas com os mesmos objectivos.

Por outro lado, também existem três grandes desvantagens. Diz o manager da Hays Portugal que não somos todos iguais e que para sermos eficazes é necessário que o espaço de coworking se adapte às necessidades de cada colaborador, o que pode ser complicado. Por outro lado, também é necessário assegurar que existem salas de reunião e áreas privadas suficientes para atender telefonemas de clientes ou para conversas particulares. Por fim, outra potencial desvantagem passa pela possibilidade de o empregador, se não tomar as medidas adequadas, se vir dominado pela cultura de coworking: «Videoconferências regulares com a equipa e escritórios individuais em espaços de coworking podem ajudar a minimizar esse risco.»






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