6 tendências que irão moldar o mercado de trabalho em 2022

No último ano, líderes e organizações continuaram a adaptar-se à medida que a pandemia de Covid-19 se prolongou. Os líderes empresariais têm-se deparado com questões que afetam profundamente o ambiente de trabalho, cultura empresarial e profissionais. Conheça as seis tendências que a Adecco Portugal define como mais marcantes em 2022.

1 – Escassez de talentos – A escassez de talentos surge como o maior desafio no mercado de trabalho em 2022. As razões são inúmeras e prendem-se com tendências que já previam no período pré-pandemia, como a crescente automatização de funções e digitalização, a transição para uma economia verde, a importância do ensino superior em substituição dos percursos formativos intermédios/profissionais e o desfasamento entre os modelos educativos e as necessidades reais do mercado de trabalho;

2 – Transição para a economia verde – É urgente a aliança entre o social e o ambiental, em vez de serem analisados como dois pilares distintos. É momento de adotar uma abordagem centrada no ser humano para a mitigação e adaptação às alterações climáticas e dar prioridade aos investimentos nas pessoas para assegurar que a transição verde que se avizinha seja justa e inclusiva;

3 – Transformação digital e trabalho híbrido – Todas as organizações irão tornar-se ‘indústrias inteligentes’ e as transformações digitais estão a afetar as empresas de uma forma transversal, independentemente do setor de atividade ou dimensão, sendo certo que nem todos os setores têm hoje o mesmo grau de maturidade digital, pelo que os desafios dos passos a dar podem ser diferenciados;

4 – Problemas de retenção de talentos – Pela primeira vez em anos, os profissionais têm a vantagem face aos empregadores. Este fenómeno acentuou o problema da escassez de talentos. Antes da pandemia, era uma realidade devido ao envelhecimento da força de trabalho, ao desajustamento de competências e a outros fatores, como limitações à mobilidade laboral;

5 – Equidade e proteção social – A equidade e a igualdade crescem a nível de importância para as pessoas. Igualdade significa que a todos são atribuídos os mesmos recursos ou oportunidades, mas não têm em conta os seus diferentes pontos de partida, necessidades e circunstâncias. E é este conceito que terá que mudar;

6 – Transparência e responsabilização da liderança – Já não é aceitável que as empresas façam promessas vazias e reuniões de início de ano cheias de intenções que caiem em ‘saco roto’. É absolutamente essencial ser realista, transparente e responsável ao colocar a ação nas intenções e projetos anunciados. Os dados mostram que 36% dos líderes de RH dizem que lutam para responsabilizar os líderes empresariais pelos resultados.

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