Repsol incorporou mais de 95.000 m3 de biocombustíveis e contribuiu para a descarbonização da frota automóvel
A Repsol anunciou que terminou este ano com 95.000 m3 de biocombustíveis incorporados nos combustíveis líquidos rodoviários da marca em Portugal, o que permitiu reduzir 260 quilotoneladas de CO2 no setor dos transportes.
Com estes números, a empresa contribui para a descarbonização da frota automóvel portuguesa.
“A instalação da multienergética na Banática tem tido um papel crescente na introdução de biocombustíveis no mercado nacional. Para além do FAME (Fatty Acid Methyl Ester) iniciou, este ano, a introdução de HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) e consequente introdução no mercado”, explica a empresa numa nota enviada à comunicação social.
A idade média da frota portuguesa de veículos ligeiros de passageiros era de 13,2 anos, com 62.6% da frota acima dos 10 anos e 22,6% com mais de 20 anos. No caso do transporte ligeiro de mercadorias e de pesados de passageiros, a idade média foi de 14,9 e 14,7 anos, respetivamente, de acordo com informação apurada pela Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) em dezembro do ano passado.
De acordo com a Repsol, os dados corroboram a necessidade de diversificar as fontes de energia, de maneira que os motores a combustão interna possam acompanhar a transição energética.
Os biocombustíveis e os combustíveis sintéticos podem ser utilizados em motores já existentes, como os veículos de transporte de passageiros, os veículos pesados de mercadorias, os aviões ou as embarcações, que permitirá reduzir as emissões gradualmente, aproveitando as infraestruturas existentes.
“Na transição energética, não devemos dirimir nenhuma fonte de energia, mas antes partilhar uma visão mais inclusiva e capaz de acelerar a descarbonização, tornando-a, ao mesmo tempo, menos onerosa para a sociedade. Para tal, é importante a neutralidade tecnológica gizar ações que facilitem a investigação e inovação, e aproveitar as infraestruturas existentes”, comentou Armando Oliveira, Administrador-delegado da Repsol Portuguesa.
A empresa recorda, na mesma nota, que foi a primeira empresa do setor a anunciar o objetivo de neutralidade carbónica até 2050, estando claro, no seu Plano Estratégico 2021-2025, a estratégia de multienergia e de redução gradual das emissões.
“Existe todo um caminho que deverá ser percorrido para atingirmos as zero emissões líquidas até 2050. A dicotomia entre combustíveis do passado e combustíveis do futuro – muitas vezes utilizada nos discursos sobre transição energética – é contraproducente, na medida em que aponta a meta, mas não o caminho”, continuou Armando Oliveira.