Taxa de desemprego situou-se em 6,4% em outubro
A taxa de desemprego situou-se em 6,4% e a taxa de subutilização em 11,8% em outubro deste ano, de acordo com uma nota emitida pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.
os dados do organismo revelam que a população ativa terá caído em 10,8 mil pessoas (0,2%) face a setembro e a população inativa terá aumentado 13,8 mil (0,5%).
“O decréscimo da população ativa resultou da diminuição da população empregada em 14,0 mil (0,3%) ter superado o aumento da população desempregada em 3,2 mil (1,0%), enquanto o acréscimo da população inativa foi explicado pelo aumento do número de outros inativos, os que nem estão disponíveis, nem procuram emprego, em 21,7 mil (0,9%)”, justifica o instituto no comunicado sobre estimativas mensais de emprego e desemprego.
O INE aponta ainda que diminuição da população ativa em relação a três meses antes (13,0 mil; 0,3%) resultou da diminuição da população empregada (4,7 mil; 0,1%) e da população desempregada (8,2 mil; 2,4%), enquanto o acréscimo observado na população inativa (15,9 mil; 0,6%) ficou a dever-se ao aumento do número de outros inativos, os que nem estão disponíveis, nem procuram emprego (42,9 mil; 1,8%).
No mesmo comunicado, é ainda mencionado que o aumento de 1,7% da população ativa – 84,8 mil – em relação a outubro do ano passado foi acompanhado por um acréscimo de 2,9% da população empregada – 137,9 mil – que mais do que compensou a diminuição da população desempregada (53,0 mil; 13,8%).
“A população inativa diminuiu em 67,8 mil pessoas (2,6%), impulsionada pela diminuição do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (66,7 mil; 32,3%)”, explica o INE.
No que diz respeito à subutilização do trabalho, o INE aponta para 626,9 mil pessoas, um número inferior ao registado em setembro (10,9 mil; 1,7%), ao de três meses antes (48,1 mil; 7,1%) e ao do período homólogo (158,7 mil; 20,2%).
“A taxa de subutilização do trabalho correspondente foi estimada em 11,8%, valor inferior em 0,2 p.p. ao do mês anterior, em 0,8 p.p. ao de três meses antes e em 3,0 p.p. ao de um ano antes”, menciona ainda o organismo no comunicado.