Rangel reforça aposta no mercado africano com investimento de 2,1 milhões para expansão na África do Sul
A Rangel Logistics Solutions anunciou ontem, quarta-feira, durante a inauguração oficial das suas instalações em Joanesburgo, que vai investir 2,1 milhões de euros na África do Sul, tendo em vista a expansão das suas operações na região, além de planear abrir um novo escritório na Zâmbia.
Numa nota enviada à imprensa, é referido que o investimento adicional reforça o compromisso da empresa com o mercado africano, que prevê a aquisição de frota própria, crescimento da equipa local para criar 100 novos postos de trabalho até 2023, a expansão do armazém em Joanesburgo de 2500 m² para 5500 m², a abertura de novas instalações na Zâmbia e na fronteira da SA com o Namíbia (Nakop) e o Botsuana (Zeerust) em 2022 e várias novas geografias na África do Sul, incluindo Durban e Cidade do Cabo, até 2023.
“A aposta na África do Sul revelou-se ser muito positiva, superando as nossas expectativas iniciais em menos de dois anos. A posição estratégica de África do Sul no continente africano, faz deste, um ponto de ligação rodoviária a toda a África Austral, levando-nos a expandir as operações de forma a corresponder às exigências dos nossos clientes”, comentou o CEO da Rangel Logistics Solutions, Nuno Rangel.
A entrada da empresa portuguesa de logística no mercado sul africano aconteceu no ano passado com a aposta no seu serviço de Clearing Agent (despachante aduaneiro), depois de abrir as instalações de Joanesburgo, tendo aberto já este ano representações nas principais fronteiras de Moçambique, Zimbabué e Botsuana: Komatipoort, Musina e Globlersburg.
“Apesar da recente presença na África do Sul, temos assistido a uma grande procura (orgânica) por parte dos nossos clientes por serviços em África. Decidimos agora entrar num novo país, a Zâmbia, onde somos o primeiro operador logístico português no mercado. Isto reforçará o serviço inland da Rangel no continente, uma vez que cria pontos de ligação com os portos marítimos da África do Sul, a principal gateaway da região, e consegue oferecer transporte cross-border com entregas diárias para todos os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, continuou o executivo.