Marcelo promove conferência sobre “futuro do trabalho” no ISCTE

A conferência “O Futuro do Trabalho Visto Pelos Jovens” – integrada no ciclo “O Futuro Já Começou”, promovido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa – vai discutir as alterações que podem melhorar a competitividade da economia portuguesa e a justiça social, proporcionando às novas gerações atividades compatíveis com o aumento de qualificações registado nas últimas décadas.

No dia 22 de novembro, segunda-feira, a partir das 11:00, no Grande Auditório do ISCTE começarão por ser discutidos os impactos da Covid-19 no futuro do trabalho. Seguir-se-á a análise das dinâmicas que estão a transformar o emprego em Portugal. Da parte da tarde, após o painel dedicado à economia, terá lugar o debate sobre as transformações que será necessário fazer na educação para melhorar as qualificações dos portugueses e o desenvolvimento económico e social do país. A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa encerrará a conferência.

“Há duas coisas que são evidentes: necessitamos de modernizar a economia e as empresas em Portugal para que estas se possam abrir a jovens com mais qualificações; e é imperioso gerar dinâmicas de atualização pedagógica, curricular, de acesso e de utilização de novos recursos tecnológicos, nas escolas e nas universidades”, afirma Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do Iscte, que abrirá a conferência.

Na sua intervenção, a reitora defenderá soluções que combinem a regulação do mercado de trabalho com a proteção do desenvolvimento económico. “Não faltam exemplos de soluções equilibradas nos países do espaço da União Europeia”, afirma Maria de Lurdes Rodrigues. “A geração que viveu o paradigma do ‘emprego para vida’ não pode deixar às gerações seguintes o paradigma do ‘emprego para o dia’, de que são exemplo típico as novas formas de contrato dos trabalhadores a recibo verde”.

A conferência “O Futuro do Trabalho Visto Pelos Jovens” abordará também os obstáculos que impedem as universidades de desenvolver modalidades de ensino mais flexíveis, baseadas nos princípios da colaboração e da articulação pluridisciplinar. A inexistência de estímulos à inovação pedagógica e curricular nas universidades será outro tema em debate.