Ethereum começa semana com recorde histórico. Bitcoin “a um passo” de regressar à “velha glória” de outubro
As duas maiores criptomoedas do mercado começam a semana com uma bastante nota positiva.
A Ethereum, a segunda criptomoeda mais cotada da tabela, subiu mais de 4% na últimas 24 horas, atingindo um novo máximo acima dos 4.700 dólares, para os 4.740 dólares, de acordo com os dados da Coin Market Cap. Às 19h45 de Lisboa, o preço foi corrigido para 4.733 dólares.
Já a Bitcoin ascendeu 6,64% nas últimas 24 horas, para os 66001,99 estado perto dos 67 mil dólares, o limiar histórico alcançado em outubro.
Os líderes de Wall Street viraram o nariz quando a Bitcoin explodiu há mais de uma década, agora estão a pagar (e bem) aos colaboradores, especializados em tecnologia ‘blockchain’.
Alguns dos maiores bancos e empresas financeiras contrataram cerca de 1.000 trabalhadores desde 2018, de acordo com a Revelio Labs. JPMorgan, Wells Fargo, Citigroup, Morgan Stanley e Goldman Sachs são os maiores recrutadores.
A maioria das empresas recusou-se a comentar os dados ou a fornecer números de contratação, ou não respondeu aos pedidos de comentários. O Citigroup disse em comunicado que os clientes “estão cada vez mais interessados em criptomoedas e que está a monitorizar o desenvolvimento de forma ponderada à luz de vários fatores como a regulação”.
Peter Thiel, o investidor multimilionário do ramo da tecnologia e conhecido mecenas do Partido Republicano nos EUA, explicou esta quarta-feira, durante uma conferência em Miami, que a subida do preço da Bitcoin pode significar que os bancos “estão em maus lençóis”.
“Deveriam comprar Bitcoin. Sinto que investi pouco neste ativo”, referiu o milionário, perante uma plateia. Thiel explicou que só hesitou em investir, por achar que o “segredo” da “criptoqueen” “já é conhecido por todos”, tendo concluído que afinal “ainda vai demorar até termos todas as respostas”, sobre os movimentos da cotação da Bitcoin. “Se calhar ainda é um segredo”, rematou.
Para o investidor, o mercado crypto é uma “força para a descentralização”, e consequentemente “a inteligência artificial, especialmente a ligada à vigilância, é essencialmente comunista, porque é uma força de centralização”.