De 2002 até hoje, três em cada quatro notas de escudo não regressaram às mãos do Banco de Portugal
Desde março de 2002 que o escudo perdeu a validade. Nesta altura “existiam 15,1 milhões de notas de escudo em circulação, no valor de 158,6 milhões de euros. Quase 20 anos depois, regressaram aos cofres do banco central apenas 24% dos papéis, e 40% do valor”, escreve a TSF, tendo por base os dados do banco de Portugal.
Em Portugal, o prazo limite para trocar as últimas notas em escudo para euros é no dia 1 de março de 2022.
Até esta data ainda pode trocar notas de 10 mil escudos, conhecidas pela efígie do Infante D. Henrique, cinco mil escudos (onde está estampado um retrato pintado de Vasco da Gama), dois mil escudos, com efígie de Bartolom eu Dias, mil escudos, com o rosto pintado de Pedro Alvares Cabral e, por fim, de 500 escudos, com a efígie de João de Barros.
O último prazo a prescrever relativamente à conversão de dinheiro em escudos para euros, foi em janeiro de 2018. Em dezembro do ano anterior, o Banco de Portugal lançou o último aviso, tendo estimado que naquela altura havia 46,6 milhões de euros que ainda não tinham sido trocados.
Nas tesourarias do Banco de Portugal é possível trocar notas de escudo não prescritas e notas euro danificadas, assim como realizar operações de troco de notas e moedas em euros.
Na impossibilidade de se dirigir presencialmente às tesourarias para trocar notas de escudo não prescritas e notas de euro danificadas, poderá enviá-las ao Banco de Portugal por correio, através do serviço de “Correio Registado com Serviço Especial de Valor Declarado”.
Espanha e Portugal aderiram deu à União Económica e Monetária em 1999, tendo sido dada a entrada oficial do Euro em 2002.