2 em cada 3 mulheres que deixaram o emprego durante a pandemia pretendem voltar

As carreiras das mulheres sofreram um grande impacto durante a pandemia, incluindo a perda de emprego, resultante do peso das responsabilidades de cuidar, além da sua representação excessiva em empregos vulneráveis.

Como resultado, quase metade das mulheres dizem que a pandemia teve um impacto negativo na sua carreira, de acordo com um estudo da MetLife realizado nos Estados Unidos em setembro, citado pela ‘Make it’ da ‘CNBC’.

O mesmo estudo refere que quase 1 em cada 5 mulheres dizem que foram totalmente expulsas da força de trabalho.

Contudo, a MetLife identifica um sinal encorajador, dado que 2 em cada 3 mulheres que foram forçadas a deixar o trabalho dizem que planeiam regressar.

Em simultâneo, nos EUA, os empregadores enfrentam uma crise de talentos com os cidadãos a deixarem os seus empregos em taxas recorde ao longo do ano.

Nesse sentido, os especialistas em empregos dizem que as empresas deverão voltar a sua atenção para o tipo de ambiente de trabalho e soluções que podem oferecer para contratar e reter mais mulheres no trabalho.

De acordo com o relatório da MetLife, as mulheres procuram mais flexibilidade (78%) e oportunidades de progressão na carreira (73%) no seu empregador atual ou futuro.

Além disso, a maioria das mulheres inquiridas indica ser importante que o seu empregador atual ou futuro forneça incentivos económicos, benefícios personalizados, programas de requalificação e programas de diversidade, equidade e inclusão para que se sintam apoiadas no local de trabalho.

Quanto à mudança de carreira, o estudo revela que 56% das inquiridas dizem que pensaram em avançar com uma mudança de carreira durante a pandemia.

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