BBVA vai investir 550 milhões em projetos de inclusão social até 2025
O BBVA anunciou que vai investir 550 milhões de euros até 2025 em projetos de inclusão social, de acordo com o ‘El Economista’.
O novo plano prevê um aumento do montante para esta estratégia em quase 33%, face aos 414,5 milhões alocados anteriormente.
Com esta decisão, a instituição bancária reforça assim o ‘S’ de ESG (os critérios de Meio Ambiente, Social e Governance, ou Medio Mmbiente, Social y Gobernanza, em espanhol).
Os investidores têm cada vez mais em consideração estes critérios na tomada de decisões; além disso, os gestores têm vindo a associar os seus prémios ao cumprimento de objetivos nesta matéria.
Nas palavras do CEO do BBVA, Onur Genç, o novo plano social é o “mais ambicioso” implementado até à data: “A sustentabilidade é uma prioridade estratégica para o BBVA. Queremos contribuir para o combate às mudanças climáticas e ao crescimento inclusivo”, justificou.
O referido plano baseia-se em três focos de ação. O banco propõe-se a reduzir a desigualdade e a promover o empreendedorismo, sobretudo através do BBVA Microfinance Foundation, alocando 7.000 milhões de euros para financiar 4,5 milhões de empreendedores vulneráveis através de pequenos empréstimos.
O segundo campo de ação terá como foco o combate às desigualdades sociais e económicas, ao qual o banco destinará 115 milhões de euros nos próximos quatro anos para apoiar organizações de assistência social e ao desenvolvimento de programas de educação financeira, que irão abranger diretamente mais de três milhões de pessoas.
Serão ainda desenvolvidos programas de apoio não financeiro, tais como ‘BBVA Momentum’, ‘Mulheres Empreendedoras’ na Turquia ou ‘Minha primeira Empresa’ na Argentina, para os quais serão destinados 40 milhões de euros.
O segundo foco do plano será ainda focado na criação de oportunidades através da educação; o plano, que compreende 215 milhões de euros, terá como foco o acesso à educação e programas de qualidade.
O terceiro foco, que prevê um investimento de 180 milhões de euros, incidirá no apoio à investigação e cultura.