Moody’s volta a subir rating da dívida CGD. Caixa com dois níveis acima de “lixo”

A agência norte-americana de ‘rating’ Moody’s subiu em um nível o rating de dívida sénior de longo prazo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Baa3 para Baa2, dois níveis acima de “lixo”.

“A Caixa Geral de Depósitos, S.A. informa que, em 21 de setembro de 2021, a Moody’s Investors Service subiu em um nível o rating de dívida sénior de longo prazo da CGD de Baa3 para Baa2 e da dívida sénior de curto-prazo, incluindo Comercial Paper, de P-3 para o nível P-2”, pode ler-se no comunicado enviado à Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM).

O outlook foi mantido em “Stable”.

Em simultâneo, o rating de dívida sénior não preferencial de longo prazo da CGD subiu igualmente em um nível de Ba1 para Baa3, elevando esta tipologia de dívida à categoria de “investment grade”.

Os ratings, de longo e curto prazo, dos depósitos foram elevados para Baa2 e P-2, respetivamente, nível idêntico ao da República de Portugal. No passado dia 17 de setembro, a agência de rating norte-americana  subiu  a notação da dívida portuguesa de Baa3 para Baa2, com perspetiva estável, apontando a expectativa de melhoria do crescimento da economia no longo prazo, foi hoje divulgado.

Para a Caixa “estas revisões são consequência da subida do rating de Baseline Credit Assessment de ba1 para baa3 colocando o rating “intrínseco” em investment grade”.

Na sua avaliação, a Moody’s destaca que esta revisão é uma consequência do sucesso alcançado no cumprimento do Plano Estratégico 2017-2020, refletido no nível de capital e na qualidade dos ativos, salientando ainda a melhoria da rendibilidade e liquidez. Com esta revisão o rating da CGD acumula já em 2021 uma subida de dois níveis na avaliação da Moody’s.

O ‘rating’ é uma classificação atribuída pelas agências de notação financeira que avalia o risco de crédito (capacidade de pagar a dívida) de um emissor, que pode ser um país ou uma empresa.

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