AHRESP e Turismo do Porto e Norte juntam-se para apoiar a recuperação das empresas
O Turismo do Porto e Norte de Portugal e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal assinaram ontem um protocolo de colaboração que tem como principal objetivo divulgar e promover o PRE – Programa de Revitalização de Empresas entre os empresários da região do Porto e Norte de Portugal.
O programa resulta de uma parceria entre a AHRESP e a MONERIS, e tem como objetivo disponibilizar um conjunto de ferramentas que mitiguem os efeitos nefastos da crise económica nas empresas, evitando o recurso judicial de insolvência.
Com este programa, a AHRESP procura impedir a destruição parcial do tecido empresarial destas atividades económicas, que se apresenta como inevitável para muitas empresas.
Carlos Moura, 1º vice-presidente da AHRESP, considera que «nesta altura, os maiores problemas que as empresas enfrentam são a queda abrupta do consumo e a necessidade de mais apoios à tesouraria. Os números dos nossos inquéritos apontam para que 41% das empresas da área da restauração correm o risco de insolver», explica o responsável, acrescentando, «a AHRESP sempre esteve do lado das soluções para as empresas», sendo o PRE uma dessas soluções. «As empresas têm de aguentar até à recuperação da crise pandémica», defende.
«É função deste protocolo ajudar a diminuir o impacto da pandemia nestas empresas. É preciso que as empresas aguentem até os reforços chegarem – as vacinas, por um lado, e o reforço dos apoios do Governo, por outro», afirma o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luis Pedro Martins, que considera ainda que «o que não pode acontecer é voltarmos a ter turistas e não termos empresas nem trabalhadores para os receber».
O programa desenvolve-se ao longo das seguintes fases:
Fase 1 – Diagnóstico: Análise à situação atual da empresa e definição das principais linhas de ação a desenvolver para recuperar o negócio.
Fase 2 – Plano de Recuperação: Mediante o diagnóstico, a empresa tem a opção de avançar com a estruturação do plano de recuperação económico-financeiro, assim como das medidas e ações a concretizar.
Fase 3 – Modelo de Recuperação: Tal como para a Fase 2, também esta etapa é opcional. Aqui chegados, desenvolvem-se os modelos de implementação de cada uma das medidas desenhadas na fase anterior, beneficiando a empresa de um acompanhamento dedicado e especializado.