Vai contrair crédito ou pedir dinheiro emprestado a desconhecidos? O barato pode sair caro

Se está a pensar contratar um crédito ou pedir dinheiro emprestado a desconhecidos, lembre-se que o barato pode sair caro. O alerta parte da Deco, que aconselha uma postura preventiva para que não caia “no conto do vigário”, em esquemas e “armadilhas” que podem pôr em causa a sua situação financeira ou o seu património.

Informe-se antes de contratar crédito. O crédito fácil pode sair-lhe caro

De acordo com a Deco, o consumidor deve, antes de mais, avaliar quais as entidades envolvidas nesta operação e em que condição atuam. Consulte o Banco de Portugal e confirme se essa entidade financeira está devidamente autorizada a conceder crédito ou se atua como intermediário.

Deve também analisar previamente todos os custos associados e esclarecer todas as dúvidas que tenha ou que surjam acerca do negócio.

Não peça dinheiro “às cegas”

“Crédito pré aprovado em 24 horas” será digno de confiança? De acordo com a Deco, um dos estratagemas mais utilizados nas redes sociais procura a recolha dos dados do consumidor com promessa de crédito pré-aprovado, sendo solicitada a transferência de um montante entre 100 e 200 euros para finalizar o processo. No fim, o consumidor é lesado e o crédito nunca lhe é concedido.

Conheça os perigos associados de pedir dinheiro emprestado a desconhecidos

Se está “aflito” com falta de dinheiro, não tem ninguém de confiança a quem recorrer e o banco não facilita, evite os anúncios que prometem dinheiro “na hora”, pois poderá estar a meter-se em sarilhos.

A necessidade leva, por vezes, o consumidor a expor-se a “armadilhas” que poderão colocar em perigo a situação financeira ou o seu património.

Alguns dos requisitos exigidos para obter este tipo de empréstimo são a garantia de imóvel ou mesmo a sua venda a terceiros desconhecidos, ou cheques (em regra) de 100 euros, que, apesar de pré-datados, poderão ser levantados a qualquer momento, ou ainda a emissão de uma declaração de dívida como “comprovativo do negócio”.

O objetivo, em regra, é a obtenção de lucro fácil

A Deco aconselha a que se evite, a todo o custo, recorrer a estes “esquemas” que prometem dinheiro “na hora”, que cobrar-lhe-ão juros elevadíssimos, poderão inclusivamente empurrá-lo para uma espiral de dívida(s), da qual só muito dificilmente conseguirá sair, arriscando-se a ficar sem património.

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