De “imperador de marte” a “São Francisco”: Elon Musk acaba com arrendamentos de imóveis e mantém apenas casa própria

Elon Musk anunciou no Twitter que decidiu vender a última casa, que não é de habitação própria, que possui em seu nome, uma semana depois de a Bloomberg ter revelado que alguns dos mais ricos dos Estados Unidos, incluindo o CEO da Tesla, pagavam pouco ou nenhum imposto sobre o seu património.

“Decidi vender a minha última casa. Agora é só encontrar uma família numerosa que queira lá viver. É um lugar especial”, anunciou o autodenominado “imperador de marte”.

 

No início deste mês, Musk confessou na mesma rede social que que só tinha uma casa na área da Baía de São Francisco, que era arrendada para eventos, e que se a vendesse, “seria para uma grande família que lá quisesse morar”.

A plataforma ProPublica, através da análise de dados confidenciais da Reserva Federal, concluiu que só entre 2014 e 2018, os 25 norte-americanos mais ricos conseguiram em conjunto acrescentar quase 400 mil milhões de euros ao seu património.

No entanto, este mesmo conjunto de milionários só contribui com 11,6 mil milhões de euros em impostos, o equivalente a 3,4% da tributação total sobre este património coletivo, conclui o mesmo relatório.

Por outro lado, em média, as famílias dos EUA arrecadaram anualmente e em média apenas 60 mil euros anuais e pagaram 14% de impostos, sobre os rendimentos obtidos, sendo que os escalões mais altos que conseguiram mais 500 mil euros anuais, foram obrigados a pagar 37% de imposto, sobre estes ganhos.

A segunda pessoa mais rica do mundo, o CEO da Tesla, Elon Musk, pagou apenas 3,27%, ou seja 376 milhões de euros sobre a sua riqueza.

Em 2018, o CEO da Tesla não pagou qualquer imposto sobre o rendimento, segundo a mesma plataforma.

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